v. 8 n. 3 (2024): Revista Alomorfia

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Esta edição da Revista Alomorfia está especialmente interessante, os quatro artigos selecionados abordam temas polêmicos e de grande impacto sociais, no primeiro artigo o autor aborda o desastre das inundações do Estado do Rio Grande do Sul, intitulado “Reconstrução do Rio Grande do Sul: Uma Análise Econômica Pós-Desastre”, o artigo analisa o impacto econômico das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul em 2024, destacando a insuficiência das respostas governamentais e a necessidade de planejamento estratégico eficaz. Utilizando a Matriz de Leontief, o estudo propõe soluções para a recuperação socioeconômica, com ênfase na relevância da agricultura e da indústria. A pesquisa conclui que a implementação de políticas emergenciais e investimentos em infraestrutura são essenciais para mitigar os impactos futuros e promover um desenvolvimento sustentável na região.

No segundo artigo o leitor vai se defrontar com uma visão mais leve e objetiva da sustentabilidade, o artigo, “Sustentabilidade Presente nos Eventos do Setor de Moda”, o autor discute a importância crescente da sustentabilidade na moda, focando em eventos como catalisadores de mudança. Através de uma análise qualitativa, o estudo aborda a substituição do fast fashion por práticas sustentáveis, explorando como os ateliês e profissionais de moda de Presidente Prudente estão se adaptando à nova realidade ecológica. Conclui-se que, embora o Brasil siga tendências globais de moda sustentável, a conscientização e participação local ainda são limitadas, mas há um desejo de aprender e inovar.

O terceiro artigo faz uma análise financeira que possibilita não apenas ganhos intelectuais, mas também financeiros aos leitores na “Análise de Indicadores Financeiros da Companhia PBG S.A” observou-se a saúde financeira da PBG S.A. entre 2017 e 2023 destaca os principais indicadores de liquidez, endividamento e rentabilidade. Utilizando dados oficiais da companhia, o estudo identifica os pontos fortes e as fragilidades financeiras da empresa, incluindo o impacto da pandemia. A metodologia quantitativa permitiu avaliar a saúde financeira da organização, fornecendo subsídios para decisões de investimento e estratégias de médio e longo prazo.

Esta edição fecha com um gran finale, no artigo “Gestão de Eventos em Tempos de Mudanças Climáticas” o autor explora como as mudanças climáticas afetam a organização de eventos no Brasil, considerando fenômenos como calor extremo, frio e chuvas excessivas. A pesquisa aponta que a gestão de eventos deve incorporar ferramentas de monitoramento climático para mitigar os impactos desses eventos adversos. O estudo conclui que gestores de eventos precisam estar mais atentos às variações climáticas para garantir o sucesso das atividades realizadas ao ar livre.

Desejo uma ótima produtiva e agradável leitura!

Publicado: 31-10-2024